Sábado – Pense por si

Investigação. A morte rápida do Rio Mira

Paulo Barriga
Paulo Barriga 01 de novembro de 2021 às 10:00

Anos seguidos de seca, uma barragem que perde 40% da água, enormes eucaliptais e áreas de rega que não param de crescer – assim desaparece a água ao longo de 140 km.

Da floresta primitiva, pouco resta. As escassas manchas de azinheiras e de medronheiros, sobreviventes dos incêndios e da desmatação, são agora uma espécie de retrato a sépia, parado no tempo, do que outrora foi o cenário natural envolvente dos primeiros quilómetros do curso do Mira. “Não é difícil imaginar o que isto seria antigamente”, sugere José Paulo Fernandes, enquanto dirige um velho Land Rover por um caminho tão pedregoso quanto os cerros desérticos que o ladeiam.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.