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Investigação. A morte rápida do Rio Mira

Paulo Barriga
Paulo Barriga 01 de novembro de 2021 às 10:00

Anos seguidos de seca, uma barragem que perde 40% da água, enormes eucaliptais e áreas de rega que não param de crescer – assim desaparece a água ao longo de 140 km.

Da floresta primitiva, pouco resta. As escassas manchas de azinheiras e de medronheiros, sobreviventes dos incêndios e da desmatação, são agora uma espécie de retrato a sépia, parado no tempo, do que outrora foi o cenário natural envolvente dos primeiros quilómetros do curso do Mira. “Não é difícil imaginar o que isto seria antigamente”, sugere José Paulo Fernandes, enquanto dirige um velho Land Rover por um caminho tão pedregoso quanto os cerros desérticos que o ladeiam.

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