
Investigação. A morte rápida do Rio Mira
Anos seguidos de seca, uma barragem que perde 40% da água, enormes eucaliptais e áreas de rega que não param de crescer – assim desaparece a água ao longo de 140 km.
Anos seguidos de seca, uma barragem que perde 40% da água, enormes eucaliptais e áreas de rega que não param de crescer – assim desaparece a água ao longo de 140 km.
Investigação da SÁBADO, que recorreu a imagens captadas através de drones, revela as consequências de anos seguidos de seca, uma barragem que perde 40% da água, enormes eucaliptais e áreas de rega que não param de crescer. A água desaparece ao longo de 140 km.
Contamos como estamos prestes a enfrentar um aumento de preços e rutura de stocks; acompanhámos Nuno Melo em campanha; mostramos como a seca e o consumo de água acabaram com o rio Mira; e falámos com o acupunctor Pedro Choy.
Sem perdermos as praias de vista, mergulhámos no Alentejo profundo. Chegados ao coração desta região, a poucas horas de Lisboa, encontrámos as belas aldeias ribeirinhas do Alqueva. Se na costa alentejana ainda há segredos por descobrir, imagine o que outros caminhos lhe podem mostrar. Partimos rumo ao interior.
São já meia centena os processos que visam o futebol, mas os que podem doer aos clientes que se seguem, de Vieira a Pinto da Costa, são os que estão na mão do procurador Rosário Teixeira e do inspetor tributário Paulo Silva.
Já lhe chamaram a “Califórnia da Europa”. Mas um surto de Covid-19 revelou o lado “faroeste” do novo eldorado agrícola português. O negócio de milhões em exportações, que necessita de milhares de braços de trabalho importados, foi capturado por apenas uma multinacional: a Driscoll’s. Enquanto houver água. Viagem aos bastidores da exploração em Odemira.
Os muitos milhões de fundos europeus desses primeiros anos evaporaram-se e criaram fortunas privadas ou engordaram outras que já existiam. Tudo convergiu para cavar um dos mais fundos alicerces do pântano português.
O caso foi denunciado pela Junta de Freguesia de Santa Clara-a-Velha. Abaixamento do nível era "preocupante".
No interior, há quedas de água refrescantes e praias fluviais com condições privilegiadas, com o apelo da vida no campo bem presente. Na costa imperam as enseadas entre rochas, onde, com um pouco de coragem, é possível fugir às enchentes do verão.
Com a queda do BES, em 2014, o Novo Banco vendeu o Zmar por tuta e meia a um fundo-abutre e, agora, na insolvência, trava-se uma guerra de gente da mesma extração, basicamente vampiros de dinheiro fácil, gerado e pago pelo suor alheio. Têm pena dos senhores do Zmar? Eu não tenho.
O cultivo de frutos vermelhos em estufas tem vindo a provocar um grave dano ambiental, a impor um modelo económico centrado exclusivamente na ganância das empresas produtoras, das de angariação de trabalho e de prestação de serviços, quase todas com sede fora dos concelhos onde laboram.
O corpo do britânico desaparecido na barragem de Santa Clara, no concelho de Ourique, foi encontrado a boiar nas águas da albufeira.
Jovem de 29 anos estava desaparecido há várias semanas. Corpo foi encontrado este sábado.
Há 17 dias que o homem é procurado.
Há 17 dias que o homem é procurado.
Acidentes em barragens, praias fluviais e piscinas sem vigilância dominam números negros.