O advogado do militar Vasco Brasão já admitiu que as medidas de coacção poderão não ser conhecidas esta terça-feira.
O interrogatório ao militar Vasco Brasão, detido pelo caso do aparecimento de armas roubadas em Tancos, foi interrompido e será retomado às 17:30, tendo o seu advogado admitido que as medidas de coacção poderão não ser conhecidas esta terça-feira.
O major Vasco Brasão começou a ser ouvido pouco depois das 13 horas, mas segundo o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes, as diligências foram interrompidas por questões de agenda do tribunal.
"Já começou, não terminou e vai retomar às 17:30. Esta paragem deve-se a hora do almoço e a diligências que existem", disse Ricardo Sá Fernandes em declarações aos jornalistas.
O advogado admitiu que o depoimento de Vasco Brasão ainda vai ser longo e que as medidas de coacção poderão não ser conhecidas na terça-feira.
À entrada, antes do interrogatório começar, o advogado tinha dito que Vasco Brasão "tinha bastante para dizer".
Vasco Brasão foi detido na segunda-feira, à chegada a Portugal, para onde viajou a partir da República Centro-Africana.
O militar português encontrava-se naquele país em serviço com o contingente português da força das Nações Unidas e era alvo de um pedido de detenção feito pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal ao Estado-Maior General das Forças Armadas.
A Polícia Judiciária deteve, em 25 de Setembro, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos, o director e outros três responsáveis da Polícia Judiciária Militar, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
No dia 28, o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa decretou prisão preventiva para o director da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para o civil.
Os restantes seis arguidos ficaram em liberdade, embora sujeitos a termo de identidade e residência, suspensão do exercício de funções, proibição de contacto com os coarguidos e com quaisquer militares das Forças Armadas, da GNR e elementos da PJM.
O TIC esclareceu que aplicou estas medidas ao director da PJM, aos restantes três elementos daquela polícia e aos três GNR pelo "perigo de continuação da actividade criminosa e perigo de perturbação do decurso do inquérito, aquisição e conservação da prova".
Para o único arguido civil, João Paulino, que responde pelos crimes de tráfico de armas e tráfico de droga, o juiz de instrução criminal João Bártolo considerou que há "perigo de continuação da actividade criminosa e de fuga".
Interrogatório de militar que estava fora do país foi interrompido e retoma às 17:30
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.