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Organismo irá sofrer alterações a partir do próximo ano: ao que tudo indica deixará de ter ambulâncias e de receber chamadas. À SÁBADO o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar critica estas decisões.
A estrutura do INEM vai sofrer profundas alterações já a partir do início do próximo ano. Face às alegadas falhas que se têm verificado, a Comissão Técnica Independente decidiu elaborar um relatório onde constam as várias mudanças que irão acontecer no organismo. Apesar deste documento ainda não ter sido tornado público - estando previsto que aconteça "nos próximos dias" - são já conhecidas algumas das propostas: entre elas estará, por exemplo, a ideia de o INEM deixar de ter ambulâncias.
INEM pode sofrer alterações: sem ambulâncias e sem receber chamadasCarlos Barroso/Correio da Manhã
A notícia foi avançada na quarta-feira pelo semanário Expresso, que teve acesso ao relatório, e que indica que o socorro e o transporte de doentes passará a ser feito pelos bombeiros e privados. À SÁBADO, Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, critica este cenário, que diz parecer "desfasado da realidade". "Isto é surreal, é impensável pensar que isso possa acontecer. Boa parte do País ia ficar sem respostas."
Rui Lázaro não acredita sequer na veracidade desta notícia, uma vez que o relatório ainda não foi tornado público, e afirma que sem ambulâncias os médicos e técnicos não teriam como se deslocar. À SÁBADO critica também a ideia que o presidente do INEM anunciou na terça-feira - de se passar a transportar os doentes em carros, ao invés de ambulâncias.
Segundo esclareceu a presidente da Comissão Técnica Independente, Leonor Furtado, em entrevista ao jornal Público, o mesmo relatório propõe ainda a existência de uma única central que atendimento que junte o CODU e o SNS24 - o que significa que as chamadas feitas para o 112 e para a linha SNS24 passariam a ser efetuadas para a mesma central. Sobre isto, Rui Lázaro confessa que ainda existem muitas "dúvidas no que toca ao sistema de implementação".
"As chamadas urgentes e de risco de vida não podem ser misturadas com as de aconselhamento. As pessoas que fazem uma chamada de urgência não podem ficar à espera que a sua chamada seja atendida porque estão a ser realizadas chamadas de aconselhamento."
O presidente do sindicato sublinha ainda que a medida implicaria mais recursos "humanos e físicos" e recorda que hoje a maioria dos profissionais responsáveis pelo tratamento destas chamadas "estão em casa em teletrabalho". "O SNS24 funciona em regime outsourcing. O SNS24 tem muitas dificuldades em recrutar recursos humanos e isso ajuda a explicar as chamadas perdidas. No INEM há profissionais dedicados presencialmente", contrapõe.
Segundo Rui Lázaro, que cita a presidente da Comissão Técnica Independente, há ainda outras mudanças em mente e estas "vão ao encontro das exigências do sindicato, que defendemos há anos". São elas, por exemplo: a "valorização da carreira dos técnicos de emergência pré-hospitalar e o alargamento da carreira aos parceiros bombeiros e Cruz Vermelha". "Revemo-nos nessa posição", garante.
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.