Três civis e um bombeiro morreram devido aos incêndios que fustigam o País desde o fim de semana.
Pelo menos quatro pessoas morreram nos incêndios desta semana, incluindo um bombeiro. Pela madrugada 27 incêndios continuavam ativos em Portugal continental, havendo ainda 40 feridos, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Ricardo Ponte/Cofina
No último balanço feito pela ANEPC, à 1h30, o porta-voz da instituição afirmou que a maioria dos feridos (33) eram bombeiros, sendo os restante sete civis que sofreram queimaduras ou foram vítimas de inalação de fumos ou intoxicação.
Na segunda-feira as autoridades anunciaram duas mortes, uma pessoa carbonizada em Albergaria-a-Velha e uma morte por ataque cardíaco em Sever do Vouga, à qual se junta a morte de uma idosa de 83 anos em Mangualde. Na noite de domingo tinha ainda morrido um bombeiro de "doença súbita" quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis. A mulher que morreu em Mangualde morreu durante a noite de doença súbita, não tendo a sua casa ardido.
O porta-voz da ANEPC descreveu a situação no terreno como "muito difícil", devido a "um conjunto de incêndios muito significativos". A mesma fonte sublinhou que a "muito baixa humidade" e os fortes ventos que se fazem sentir "favoreceram a propagação dos incêndios a velocidade muito acima do normal durante a noite".
Com vários incêndios em curso e com previsões meteorológicas muito desfavoráveis ao combate, Portugal pediu ajuda à União Europeia, ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, tendo sido anunciado um reforço de meios vindos de Espanha, França, Grécia e Itália, dois aviões de cada país.
Pelo menos 27 incêndios continuavam ativos em Portugal continental esta madrugada.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.
As chamas chegaram de forma significativa aos distritos do Porto, em Gondomar, de Braga, em Cabeceiras de Basto, de Viseu, em Penalva do Castelo e Nelas, e de Castelo Branco, em Louriçal do Campo. O distrito de Aveiro foi o centro dos maiores focos de incêndio, em Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndio, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
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