Uma das frentes que continua ativa é a de Alvoco da Serra, onde estão "mais de 170 operacionais e meios aéreos".
Duas frentes ativas têm estado a lavrar no concelho de Seia, nas localidades de Alvoco da Serra e Loriga, causando alguma preocupação, devido ao calor da tarde, disse à Lusa o presidente da Câmara.
Incêndio em Seia PAULO CUNHA/LUSA
Luciano Ribeiro explicou à Lusa que uma das frentes que continua ativa é a de Alvoco da Serra, onde estão "mais de 170 operacionais e meios aéreos".
“Foi realizada a defesa do perímetro da aldeia, mas a situação preocupa-nos enquanto o incêndio não estiver apagado”, sublinhou.
Reforçando que a preocupação é sempre “com as pessoas, bens e animais”, o autarca adiantou que o fogo está a ser debelado em frente às localidades.
“A outra frente ativa está numa zona inacessível, entre Portela da Selada [junto a Loriga] e a Torre, o que dificulta o combate”, disse Luciano Ribeiro.
O presidente da Câmara de Seia, no distrito da Guarda, revelou que existe a tentativa de colocar meios apeados nessa zona, embora a dificuldade seja elevada.
“Trata-se de uma zona de mato, sem população por perto. A tarde é quente e o vento incerto, o que requer um forte combate e muita vigilância, pois podem-se verificar projeções”, alertou.
Ao longo de mais de uma semana, o fogo que começou no Piódão, em Arganil, no distrito de Coimbra, estendeu-se ao concelho de Seia (distrito da Guarda), aos concelhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) e aos concelhos de Castelo Branco, Covilhã e Fundão (distrito de Castelo Branco).
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos já provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, um helicóptero Super Puma e dois aviões Canadair.
Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 248 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.
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