O alerta para este incêndio foi dado cerca das 10:30 e às 13:00, segundo a página de Internet da Autoridade Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Fogo destruiu 64.451 hectares.
Uma das frentes que continua ativa é a de Alvoco da Serra, onde estão "mais de 170 operacionais e meios aéreos".
Segundo o autarca, além dos prejuízos em casas, está, igualmente, a ser verificada as "condições de segurança de alguns imóveis que poderão colocar em risco a via pública ou os vizinhos".
Ainda no Facebook, a Câmara de Seia divulgou que hoje, a partir das 10h30, inicia a distribuição de 200 fardos de palha para animais ruminantes e asininos, na Escola Primária de Vide.
A autarquia da Covilhã insta a população a evitar a "exposição ao fumo bem como deslocações desnecessárias para reduzir riscos e para não interferir com as operações de socorro".
"Os meios aéreos encontram-se a trabalhar a bom ritmo e as equipas mantêm-se no terreno para consolidar o rescaldo, prevenir reacendimentos e garantir a segurança das pessoas e bens", refere a autarquia.
"Para já, em princípio, as coisas [fogo] estão controladas. Há algumas preocupações, sobretudo na localidade de Violeiro [São Vicente da Beira]. Vamos ver", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.
Populações afectadas pelo incêndio podem recorrer a este apoio. O fogo entrou em Castelo Branco a partir do concelho do Fundão, tendo origem em Arganil, no distrito de Coimbra, onde deflagrou no dia 13, pelas 5h, tendo-se estendido aos distritos de Coimbra, Guarda e Covilhã.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Arganil e que afeta o Fundão apresenta hoje, às 12h, várias frentes ativas naquele concelho.
Autarca diz que foi possível estancar algumas das frentes ativas do incêndio naquele concelho do interior do distrito de Coimbra, mas não foi possível dominá-lo.
Serviço de Proteção Civil Municipal de Castelo Branco já havia lançado um alerta, pedindo à população das freguesias de São Vicente da Beira e de Almaceda para se manterem em confinamento.
O autarca disse ainda temer por mais problemas nas próximas horas, com o esperado aumento de temperatura ao longo do dia.
A União de Freguesias disponibilizou um espaço para acolher os moradores, mas foram realojados em casa de familiares.
O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo.
Autarca notou que as frentes têm uma extensão muito grande e que quatro aldeias da Pampilhosa da Serra, embora não estando diretamente em perigo, estão na linha do fogo "e a oferecer alguma preocupação".
