Presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, Eduardo Feio, indicou no parlamento que a CP é uma "aposta forte" para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) rejeitou hoje uma situação de colapso no sistema ferroviário, notando que o organismo público tem feito tudo para que os comboios circulem nas "devidas condições".
"A situação degradou-se e isso tem a sua repercussão, [mas] não é uma situação de colapso" no que se refere à segurança, assegurou Eduardo Feio, em resposta aos deputados, durante uma audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
Para o responsável a dimensão da qualidade pode ser vista "de várias perspetivas", sendo que se "houver 1% ou 2% de problemas de segurança, [para o IMT], já é muito".
No entanto, ressalvou que, no que se refere à qualidade de serviço, "outros atores podem falar de outra maneira".
Eduardo Feio sublinhou ainda que, na perspetiva do IMT, as reformas e investimentos que têm vindo a ser postos na rede ferroviária estão "no caminho certo".
O presidente do IMT garantiu também que o instituto "tem feito todas as iniciativas" no sentido de assegurar que "o material que circula, apesar da idade que tem, está nas devidas condições", acrescentando que a própria CP - Comboios de Portugal tem preocupações neste sentido.
A CP recebeu mais de um quarto das queixas dos utentes dos transportes no segundo semestre de 2018, com 2.891 reclamações, mais 1.041 do que no semestre anterior, segundo a AMT.
A CP, o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo, a Rede Nacional de Expressos (RNE) e a Transportes Sul do Tejo (TST) foram as empresas com mais reclamações entre julho e dezembro, representando 52% do total das reclamações.
De acordo com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a CP - Comboios de Portugal liderou com 2.891, seguindo-se a Transtejo, a Rede Nacional de Expressos e a Transportes Sul do Tejo (TST), com 953, 604, 509 e 416, respetivamente.
As reclamações dos utentes dos transportes aumentaram 23%, para 10.431, no segundo semestre de 2018 face ao primeiro, atribuindo o regulador parte desta subida à "pressão" exercida sobre os operadores pelo aumento dos utentes do serviço público, sendo que as reclamações na CP subiram 56,3% face ao primeiro semestre.
Transporte ferroviário é "aposta forte" para a redução de emissões
O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), Eduardo Feio, defendeu hoje, no parlamento, que o transporte ferroviário é uma "aposta forte" para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
"Temos um desafio grande que é a questão da redução das emissões. O transporte ferroviário acaba por ser uma aposta forte", assegurou Eduardo Feio, em resposta aos deputados, durante uma audição parlamentar na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
O responsável do IMT vincou que há já uma aposta na mobilidade elétrica para que Portugal consiga atingir o objetivo de reduzir as suas emissões, reiterando que "o transporte ferroviário tem um papel fundamental" neste processo.
O Governo quer tornar o país neutro nas emissões de gases com efeito de estufa até 2050.
Esta meta insere-se no roteiro para a neutralidade carbónica que esteve em consulta pública até fevereiro e que incide em áreas como a energia, a indústria, os transportes e a agricultura.
IMT rejeita situação de colapso no sistema ferroviário
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O senhor Dr. Durão Barroso teve, enquanto primeiro-ministro, a oportunidade, de pôr as mãos na massa da desgraça nacional e transformá-la em ouro. Tantas capacidades, e afinal, nestum sem figos.
Frank Caprio praticava uma justiça humanista, prática, que partia da complexa realidade. Por isso, era conhecido ora como "o juiz mais gentil do mundo", ora como “o melhor juiz do mundo”.
É de uma ironia cruel que as pessoas acabem por votar naqueles que estão apostados em destruir o Estado Social. Por isso mesmo, são responsáveis pela perda de rendimentos e de qualidade de vida da grande maioria dos portugueses e das portuguesas.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.