"Trata-se de uma figura excepcional, de alcance mundial, que, em cargos de relevo nacional e internacional, tem erguido permanentemente a voz na defesa da sustentabilidade e da promoção da igualdade, causas nas quais a Universidade de Coimbra também está particularmente empenhada", acrescenta o reitor.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, vai ser distinguido, a 01 de março, com o Prémio da Universidade de Coimbra, atribuído com o apoio da Fundação de Santander Portugal.
REUTERS/Mike Segar/File Photo
Segundo o reitor Amílcar Falcão, constitui "uma honra" para a Universidade anunciar que o antigo primeiro-ministro (1995 - 2002) é o vencedor da edição deste ano do Prémio da UC.
"Trata-se de uma figura excepcional, de alcance mundial, que, em cargos de relevo nacional e internacional, tem erguido permanentemente a voz na defesa da sustentabilidade e da promoção da igualdade, causas nas quais a Universidade de Coimbra também está particularmente empenhada", acrescenta o reitor.
A presidente da Fundação de Santander Portugal, Inês Oom de Sousa, assinala que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas "chama a atenção para a necessidade de uma solidariedade global e da criação de uma nova mentalidade que transcende nações, religiões e territórios".
"Pelo exposto e pela importância que os objetivos de desenvolvimento sustentável representam para o Santander, trata-se de uma escolha de elementar justiça", acentua a vice-presidente do júri.
António Guterres, 72 anos de idade, foi primeiro-ministro e alto comissário da ONU para os refugiados (2005 - 2015).
Instituído em 2004, o Prémio da UC, no montante de 25 mil euros (10 mil para o
vencedor e 15 mil para a atribuição de uma bolsa de investigação concebida para apoio ao desenvolvimento de trabalho numa área a definir pelo premiado), distingue anualmente uma personalidade de nacionalidade portuguesa possuidora "de
inequívoco valor percebido na sua área profissional".
Entre os perto de 20 anteriores vencedores do Prémio da UC contam-se Tolentino de Mendonça, Carlos Moedas, Sampaio da Nóvoa, António Pinho Vargas, Maria de Sousa, Julião Sarmento, Helena da Rocha Pereira e Fernando Lopes da Silva.ernando Lopes da Silva.
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.