Além das propostas do Governo para o pacote laboral Trabalho XXI, o sindicato aproveita a paralisação para recordar reivindicações antigas.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) anunciou esta quinta-feira que vai aderir à greve geral de 11 de dezembro, manifestando-se contra a reforma da lei laboral e para exigir respostas a reivindicações antigas por melhores condições de trabalho.
Entre os principais problemas está a "diminuição acentuada e continuada do poder de compra"Peter Spark
"Este é o momento de os docentes e investigadores se juntarem à luta pela defesa dos direitos laborais e reclamarem a melhoria salarial e das condições de trabalho nas instituições de ensino superior, que se têm degradado nas últimas décadas", sublinha o presidente do sindicato, José Moreira, citado em comunicado.
Além das propostas do Governo para o pacote laboral Trabalho XXI, que o SNESup diz facilitar despedimentos, ampliar a precariedade e atacar o sindicalismo, contra os princípios do direito do trabalho, o sindicato aproveita a paralisação para recordar reivindicações antigas.
Entre os principais problemas, os investigadores e docentes do ensino superior referem a "diminuição acentuada e continuada do poder de compra" nos últimos anos, os vínculos contratuais precários, que afetam a maioria dos investigadores e professores convidados e "constantes bloqueios" nas oportunidades de progressão.
Em comunicado, o sindicato defende a atualização das tabelas remuneratórias, a integração nas respetivas carreiras dos investigadores precários e professores convidados e a concretização do regime do pessoal docente e investigador das instituições privadas.
Quanto à reforma da legislação laboral, José Moreira escreve que as alterações propostas vão agravar as dificuldades já sentidas pelos profissionais e acentuar os bloqueios à progressão e atratividade das carreiras.
Greve geral: Professores do superior e investigadores protestam por melhores condições
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