De acordo com o responsável do sindicato, "já há voos em que a bagagem dos passageiros que chegam vai de volta no avião, porque não é retirada".
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) estima que o primeiro dia da greve na Portway, que presta assistência em terra nos aeroportos, tenha uma adesão nacional entre 80% e 85%. De acordo com a informação enviada à Lusa por Fernando Simões, dirigente do SINTAC, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, os voos "estão com atrasos que variam de 30 minutos a mais de uma hora" devido à paralisação, sendo que "todas as escalas" registam atrasos.
De acordo com o responsável, "já há voos em que a bagagem dos passageiros que chegam vai de volta no avião, porque não é retirada". Fernando Simões acredita que os atrasos se irão "intensificar a partir das 17:30", visto que há mais voos. A Lusa consultou os 'sites' dos aeroportos afetados e confirmou os atrasos, mais evidentes em Lisboa, para já.
"Os primeiros números indicam que os primeiros aviões da easyJet da manhã, em Lisboa e Porto, saíram com atrasos, apesar de os painéis dos aeroportos, para a comunicação social e passageiros, informarem que não saíram com atrasos", disse à Lusa Fernando Simões, durante a manhã desta sexta-feira. Segundo o dirigente do SINTAC, o principal motivo da greve foi a falta de cumprimento por parte da Portway, que pertence ao grupo Vinci, do desbloqueamento de carreiras que devia ter sido feito em novembro, "conforme o que estava assinado no acordo de empresa, em 2016".
No dia 20 de dezembro, o SINTAC anunciou um pré-aviso de greve na Portway para hoje, sábado e domingo nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal. Em comunicado, o SINTAC indicou que decidiu avançar com o referido pré-aviso de greve na Portway, porque a empresa, "através dos seus administradores pertencentes ao grupo Vinci, respondeu com a denúncia do acordo de empresa em vigor, e não cumpriu o devido descongelamento de carreiras no passado mês de novembro conforme tinha assinado em 2016".
O SINTAC referiu que, "como se ainda não bastasse", a empresa "começou a cortar abonos sociais e direitos adquiridos por todos os seus trabalhadores ao longo de 20 anos, não reconhecendo assim todo o esforço dos trabalhadores ao longo dos anos, e tudo isto com um único objetivo, o de não baixar os seus lucros a fim de poder encher ainda mais os cofres do grupo Vinci".
A Lusa contactou a Portway, empresa de 'handling' (serviços prestados em terra para apoio às aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio) e encontra-se à espera de respostas.
Greve dos trabalhadores da Portway com adesão entre 80% e 85%
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