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Governo vai decretar três dias de luto nacional pela morte do Papa

Numa reação à morte de Francisco, o primeiro-ministro assinalou o singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas e considerou que o melhor tributo a prestar será seguir os seus ensinamentos e exemplo.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, declarou três dias de luto nacional em memória do Papa Francisco, que morreu esta segunda-feira aos 88 anos.

EPA/MASSIMO PERCOSSI

O chefe de Governo considerou ainda que o Papa Francisco foi "um exemplo para todos, todos, todos". Montenegro disse ainda que Francisco foi "o rosto sereno da fé" enquanto transformou a igreja num local para "todos". O político recordou a presença de Francisco na missa de Páscoa e o "grande esforço para abençoar duas crianças", considerando que "nenhuma imagem podia explicar melhor o legado" deixado. "Uno-me a todos os católicos portugueses e do mundo que se despedem com gratidão", avançou. O primeiro-ministro revelou que acredita que o legado vai ser inspiração para as gerações futuras".

Numa reação à morte de Francisco, o primeiro-ministro assinalou o singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas e considerou que o melhor tributo a prestar será seguir os seus ensinamentos e exemplo.

"Francisco foi um Papa extraordinário, que deixa um singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas. As suas visitas a Portugal, no centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima e na Jornada Mundial da Juventude, marcaram o nosso país e geraram uma ligação muito forte do povo português com Sua Santidade", refere-se numa nota oficial em que manifesta as suas condolências à Santa Sé e a todos os católicos.

O Papa morreu às 7h35 da manhã de hoje, anunciou hoje o Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell.

Francisco tinha 88 anos e esteve internado recentemente devido a uma pneumonia bilateral.

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