Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
O Governo prevê apresentar, até ao final do ano, a revisão da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), anunciou hoje o secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha.
Governo revê Proteção Civil após incêndios rurais no Norte e Centro de PortugalLuís Vieira/Movephoto
Na cerimónia do 150.º aniversário da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto, Rui Rocha disse que o compromisso do Governo é que até ao fim do ano possa apresentar uma proposta de revisão da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para vigorar "a partir do próximo ano".
O governante referiu que o Governo tem, para esta matéria, a sua visão e ideia, mas, apesar disso, está a ouvir e a recolher todos os contributos, estando concentrado neste momento no dispositivo de combate a incêndios.
Sobre o combate aos incêndios, Rui Rocha assumiu que "nem tudo tem corrido bem", sendo também importante olhar para o que diz respeito à prevenção.
"Este Governo já apresentou e aprovou, recentemente, a lei das florestas e, portanto, é um trabalho que é estrutural e que demora alguns anos", sublinhou.
O secretário de Estado sublinhou ainda que, este ano, o país teve condições severas em termos meteorológicos com altas temperaturas, noites tropicais, ventos fortes e humidade zero, fatores que dificultaram o combate aos fogos.
"Quero realçar que todo o dispositivo tem dado uma resposta excelente do ponto de vista da taxa de sucesso na primeira intervenção. A primeira intervenção é a capacidade que o dispositivo tem para debelar os incêndios nos primeiros 90 minutos e nós temos uma taxa de sucesso de 93%", disse.
Rui Rocha garantiu que o Governo fará, a seu tempo, a avaliação do que não correu bem e caso existem questões para corrigir irá corrigi-las.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram quatro mortos, entre eles um bombeiro, e vários feridos e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Segundo dados oficiais provisórios, até 29 de agosto arderam cerca de 252 mil hectares no país.
Governo prevê apresentar até ao final do ano revisão do modelo da Proteção Civil
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