Ex-adjunto diz que se sentiu "rebaixado, enxovalhado e humilhado", com declarações sobre roubo de computador.
O ex-adjunto do ministério das Infra-Estruturas Frederico Pinheiro vai avançar com uma queixa-crime contra António Costa e João Galamba por terem proferido "graves juízos falsos", informa o antigo adjunto, em declaração aoPúblico.
Frederico Pinheiro
Pinheiro acredita que o primeiro-ministro e o ministro das Infra-Estruturas "não podem passar impunes" pelas declarações que fizeram, quando o acusaram de "roubar" o computador que viria a ser recuperado pelo SIS.
"Cientes do relevo mediático inerente às funções públicas que exercem, quiseram e conseguiram difamar-me perante a opinião pública", defende o antigo adjunto, que acusa ainda os dois governantes de falar sem conhecimento, uma vez que "nem sequer presenciaram [os atos], como admitiram publicamente".
A queixa-crime já tinha sido ponderada por Pinheiro, mas só na quarta-feira deu entrada no DIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) de Lisboa.
O ex-adjunto acredita que as declarações "tiveram um alcance desmesurado na opinião pública", tendo colocado em causa o "bom nome" de Frederico Pinheiro, que defende que estas injúrias "não podem passar impunes na justiça".
"Senti-me rebaixado, enxovalhado e humilhado. Sinto-me profundamente injustiçado. As declarações que fizeram retratam-me de forma vil, perversa e degradante. Vi profundamente manchada a minha imagem tanto no círculo pessoal como no círculo profissional", remata.
Na queixa de Pinheiro, diz oPúblico, não é pedida qualquer indemnização monetária.
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