Nas operações estão envolvidos um total de 518 elementos das várias entidades que integram a Proteção Civil, com o apoio de 181 veículos e sete meios aéreos.
O incêndio que deflagrou no domingo, em Aljezur, no Algarve, e que passou para o concelho vizinho de Lagos, está dominado em 70%, mantendo-se uma linha de fogo "preocupante" com cerca de oito quilómetros, disse esta segunda-feira a Proteção Civil.
Bombeiro observa combate a incêndio em Aljezur e Lagos com avião
Em conferência de imprensa nas Alfambras, o segundo-comandante regional da Proteção Civil do Algarve, Abel Gomes, explicou que nos cerca de 30% que restam do fogo “existem pontos preocupantes e que podem ser uma complicação”.
“São zonas que não arderam, as designadas ilhas, que podem resultar em reacendimentos e provocar projeções devido ao vento moderado a forte que se regista”, apontou.
No balanço das operações de combate ao incêndio, o responsável referiu que o fogo teve uma velocidade de desenvolvimento “muito acentuada”, progredindo de 52 hectares por hora para 236 hectares, “colocando grandes desafios aos bombeiros”, desconhecendo-se ainda a área ardida.
“Além do vento, as acessibilidades têm sido também um problema para o combate (…), o que obrigou a que fossem abertos caminhos para aceder à frente de fogo”, notou.
Segundo Abel Gomes, o fogo continua a evoluir na mata nacional de Barão de São João, no concelho de Lagos, “mas sem colocar para já casas em risco”.
O responsável adiantou que “a preocupação agora é tentar que o fogo não derive para Oeste, o que colocaria grandes desafios aos bombeiros”.
Questionado sobre danos pessoais ou materiais, Abel Gomes disse que se registaram nove feridos ligeiros, a maioria por inalação de fumos e há o registo da destruição de uma casa de segunda habitação no concelho de Aljezur.
Nas operações estão envolvidos um total de 518 elementos das várias entidades que integram a Proteção Civil, com o apoio de 181 veículos e sete meios aéreos.
Abel Gomes acrescentou que está também preparado um helicóptero bombardeiro pesado, “para situações cirúrgicas”.
O segundo-comandante regional do Algarve prevê “ainda muito trabalho” até que o fogo seja extinto.
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