Os representantes da Federação Nacional dos Médicos abandonaram por duas vezes a sala de negociações.
Os representantes da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) abandonaram a reunião com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, esta tarde. Ao fim de uma hora ainda não tinham regressado.
A reunião entre os sindicatos dos médicos e o executivo começou pelas 15h30 e alguns minutos depois, os representantes da FNAM abandonaram a sala, regressando pelas 17h15. Meia hora mais tarde a FNAM voltou a pedir que fosse interrompida a reunião que retomou pelas 19h.
A presidente da FNAM, Joana Bordalo e Sá, no segundo intervalo explicou aos jornalistas, que a interrupção foi necessária para nova análise do diploma da dedicação plena, mecanismo que garante aos médicos aumentos salariais na ordem dos 30% mas que reforça a carga horária.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) disse esta terça-feira, à entrada de uma nova ronda negocial no Ministério da Saúde, que vai ser difícil chegar a um acordo, justificando que a contraproposta apresentada pelo Governo "não ofereceu nada de novo".
Os sindicatos dos médicos e o ministro da Saúde tinham uma ronda negocial marcada para esta terça-feira, após a ronda negocial de domingo que durou mais de nove horas e terminou sem acordo já na madrugada de segunda-feira.
Manuel Pizarro voltou a dizer que o Governo "tem feito um esforço sucessivo" para atender às reivindicações dos sindicatos.
As negociações entre o Ministério da Saúde e o SIM e a FNAM iniciaram-se há 18 meses (ainda em 2022), mas a falta de acordo tem agudizado a luta dos médicos, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"