Na próxima legislatura, o distrito terá oito representantes na Assembleia da República e não nove. Em sete anos, Viseu perdeu cerca de 22 mil residentes.
O distrito de Viseu tem vindo a perder população em todos os concelhos, mesmo naqueles que registam maior desenvolvimento económico, o que justifica a perda de um deputado nas eleições legislativas de 06 de outubro.
Na próxima legislatura, o distrito terá oito representantes na Assembleia da República e não nove.
Em 2018, nos 24 concelhos do distrito Viseu, residiam em média 355.969 pessoas, segundo o portal de análise de dados estatísticos EyeData, e, em 2011, o Instituto Nacional de Estatística (INE) contabilizava 377.653 pessoas.
De acordo com o Eyedata, no ano passado, a taxa da população residente com menos de 15 anos era de 11,78% (a nacional era de 13,77%), enquanto a de habitantes com 65 ou mais anos era de 24,62% (a nacional era de 21,67%).
No que respeita ao nível de escolaridade, o mesmo portal refere que 23,56% da população com mais de 15 anos tinha pelo menos o ensino secundário, tendo em consideração dados de 2011 (em que a média nacional era de 30,53%).
Comparando com o número de eleitores das anteriores legislativas, realizadas em 04 de outubro de 2015, com 371.931 inscritos, o círculo eleitoral de Viseu perdeu perto de 24 mil eleitores, segundo o Ministério da Administração Interna.
Em 2015, dos 371.931 inscritos, votaram 190.712, registando-se uma abstenção de perto de 49%. A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) foi a força política mais votada nos 24 concelhos, conseguindo eleger seis deputados, enquanto o PS manteve os três que já tinha conquistado em 2011.
A coligação obteve 51,05% dos votos e conseguiu eleger os seis deputados, os mesmos que o PSD e o CDS-PP em 2011 (5+1).
Situado no 'coração' de Portugal e servido por duas autoestradas, a A24 e a A25, o distrito de Viseu concentrava, em 2015, um valor de 76,37 do índice de poder de compra 'per capita', quando a referência nacional é de 100,22, segundo o portal EyeData.
O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem era de 894,89 euros em 2016, abaixo dos 1.108,56 verificados a nível nacional.
Em 2018, o distrito tinha 6,54% de desempregados inscritos, quando a nível nacional esta taxa era de 5,54%.
No entanto, vários concelhos do distrito registavam valores perto do nacional e até abaixo, como Mangualde (5,6%), Nelas, (5,3%), Viseu (5,3%), Oliveira de Frades (4,5%), Tondela (3,4%) e Mortágua (2,8%).
Apesar de Viseu ser um distrito marcadamente rural, nele situam-se algumas das maiores empresas da região Centro, como a PSA e a Sonae Arauco (Mangualde), a Luso Finsa (Nelas), a Visabeira (Viseu), a Martifer (Oliveira de Frades), a Labesfal e a Huf (Tondela) e várias farmacêuticas em Mortágua.
Em 2017, as empresas não financeiras por 100 habitantes eram 11,82, um número inferior à média nacional de 12,08.
No mesmo ano, eram contabilizados 13,30 trabalhadores da administração pública local por 1.000 habitantes (contra o valor nacional de 11,62).
As despesas com pessoal nas câmaras municipais representavam 30,83%, enquanto a nível nacional essa percentagem se situava nos 31,90%.
Vinte partidos e movimentos apresentaram listas de candidatos a deputados pelo círculo de Viseu às eleições legislativas de 06 de outubro.
Falta de população em Viseu leva a perda de deputado nas legislativas
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?