Sábado – Pense por si

"Falsidades": Sócrates ataca após Costa confessar que antigo primeiro-ministro "enganou" o PS

CM 21 de abril de 2022 às 14:48
As mais lidas

"Eu nunca menti a ninguém. Esta é uma intriga baseada em falsidades", afirma Sócrates.

O ex-primeiro-ministro de Portugal, José Socrates, reagiu esta quinta-feira às declarações de António Costa, que o acusa de aldrabar o Partido Socialista, quando surgiu a ideia de que a mãe teria herdado uma fortuna de família.

José Sócrates na CNN
José Sócrates na CNN

Atualmente a posição do líder socialista sobre esta situação é revelada no 4º volume da biografia atualizada de Mário Soares, a autoria do antigo jornalista Joaquim Vieira. 

"Eu ia lá para falar com José Sócrates pessoalmente e ouvir da boca dele o que tinha para me dizer, mas não consegui estar sozinho com ele", conta António Costa.

Numa resposta ao primeiro-ministro, José Sócrates considerou "velhacas acusações" as de António Costa, vendo-se obrigado a provar tudo o que dissera. 

Numa primeira instância, Sócrates refere que pensava que a intriga sobre a herança da mãe provinha do Ministério Público, "mas afinal vem da direção do PS". Acrescentando ainda, que as declarações evidenciam "a reserva mental" do partido.

"Eu nunca menti a ninguém. Esta é uma intriga baseada em falsidades", prossegue Sócrates.

Sócrates estava na altura preso no Estabelecimento Prisional de Évora, por suspeita de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.