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O PSD e o CDS-PP já desafiaram o Executivo a cancelar a sessão de perguntas.
O Governo assinala este domingo dois anos em funções com um Conselho de Ministros extraordinário em Aveiro, seguido de uma sessão em que os membros do executivo respondem a questões colocadas por cidadãos, que está a gerar polémica. As duas iniciativas vão decorrer na Reitoria da Universidade de Aveiro, com o Conselho de Ministros a realizar-se a partir das 11h, estando a sessão com o painel de cidadãos prevista para se iniciar às 15h.
Na sexta-feira, o Executivo anunciou que as perguntas da sessão serão elaboradas pelos cidadãos que participam num inquérito quantitativo de avaliação ao segundo ano do Governo, organizado pela Universidade de Aveiro, sob coordenação do professor universitário Carlos Jalali.
Já no sábado, o jornalSolnoticiou que o Governo liderado por António Costa vai pagar 36.750 euros a um grupo de 50 cidadãos, que participa num estudo na Universidade de Aveiro e depois vai fazer perguntas ao Executivo.
Posteriormente, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou que as perguntas e os participantes na sessão para assinalar os dois anos de Governo são da responsabilidade da Universidade de Aveiro, rejeitando que haja pessoas contratadas.
Na plataforma dos contratos públicosonlineconsta um contrato, no valor referido, referente à "aquisição de serviços de recrutamento de participantes para integrar um estudo quantitativo e uma sessão pública no âmbito da iniciativa de avaliação do segundo ano em funções do XXI Governo Constitucional", realizado com a Aximage Comunicação e Imagem Lda.
Um segundo contrato, este no valor de 19.000 euros, foi realizado com a Universidade de Aveiro tendo como objecto a "aquisição de serviços de desenho, realização de estudo quantitativo e moderação do grupo de inquiridos" no âmbito da mesma iniciativa.
O PSD e o CDS-PP já desafiaram, entretanto, o Governo a cancelar a sessão de perguntas, com o deputado do PSD Luís Montenegro a considerar que se trata de uma "encenação vergonhosa", "imoral, indigna e de uma ligeireza total".
Pelo CDS-PP, a líder do partido, Assunção Cristas, afirmou que se o executivo liderado por António Costa "tivesse um pingo de vergonha" cancelaria a sessão que organizou em Aveiro com recurso a pessoas alegadamente contratadas.
O PCP, num curto comunicado divulgado no sábado à noite, considerou que a realização de estudos de avaliação da acção do Governo deve ter "como preocupação e prioridade" a resposta aos problemas da população e do país, sendo "criticável a sua transformação em actos de promoção pública".
O Governo liderado por António Costa tomou posse há dois anos, depois de ter assinado acordos com o BE, PCP e PEV que lhe deram apoio parlamentar.
Executivo reúne-se em Aveiro e promove sessão de perguntas que gera polémica
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