Os descontos atualmente destinados aos veículos de transporte de mercadorias serão atualizados e alargados aos veículos de transporte de passageiros.
Os passageiros particulares frequentes e os veículos de transporte de passageiros vão ter descontos na passagem pelas portagens das antigas SCUT a partir de 1 de janeiro, anunciou hoje o Governo.
De acordo com a ministra da Coesão territorial, Ana Abrunhosa, o Conselho e Ministros de hoje decidiu que os detentores de veículos de classe 1 e classe 2 que sejam passageiros frequentes das antigas vias sem custos para o utilizador (SCUT) apenas pagarão portagens nos sete primeiros dias de utilização num mês, que podem ser seguidos ou interpolados, tendo descontos de 25% nas passagens seguintes.
"As famílias pagam portagens e, a partir do oitavo dia de circulação num mês, todas as passagens beneficiam de um desconto de 25%. Para terem acesso a este desconto, basta terem o dispositivo eletrónico e não têm que proceder a qualquer certificação ou a qualquer pedido", explicou Ana Abrunhosa.
O objetivo destas medidas é cumprir o programa do Governo quanto à necessidade de reduzir os custos de contexto e aproximar as populações no âmbito da coesão territorial, e reduzir a sinistralidade, "uma vez que facilitam o uso de vias mais seguras".
As vias incluídas nesta medida são a A22 (a Via do Infante, no Algarve), a A23 - Autoestrada da Beira Interior (quer a concessão da IP, quer a concessão da Beira Interior), a A24 - Autoestrada do Interior Norte, a A25 - Autoestrada das Beiras Litoral e Alta, a A28 - Autoestrada do Norte Litoral, a A4 (na subconcessão Transmontana e na concessão no troço do Túnel do Marão), a A13 e a A13-1 (conhecidas como subconcessões do Pinhal Interior).
Por outro lado, segundo a governante, os descontos atualmente destinados aos veículos de transporte de mercadorias serão atualizados e alargados aos veículos de transporte de passageiros.
As quatro portarias existentes atualmente com os descontos concedidos aos transportes de mercadorias serão "harmonizadas" e serão substituídas por uma só portaria.
Esta portaria estabelecerá que o desconto harmonizado para os veículos de transporte de mercadorias e de passageiros passa de 30% para 35% durante o dia e de 50% para 55% durante a noite, fins de semana e feriados.
"Isto tem como objetivo, naturalmente, incentivar o uso do transporte coletivo", sublinhou Ana Abrunhosa.
As vias que beneficiam deste desconto para o transporte de mercadorias e para o transporte de passageiros são as já referidas para os descontos de particulares e, adicionalmente, as concessões no Grande Porto (A4, A41 e A42) e as concessões da Costa da Prata (A3, A7, A25 e A29).
"O impacto orçamental da medida globalmente é de 10 milhões, onde já se conta a perda da receita [pela atribuição dos descontos], compensada pelo eventual aumento da receita [pelo eventual aumento da procura]", acrescentou.
Segundo a ministra, na maior parte das vias o impacto orçamental da medida é negativo, porque estão subutilizadas, admitindo-se um impacto "potencialmente positivo sobretudo numa via, que é a A22", que poderá compensar a perda de receita por via da diminuição do preço.
Ainda de acordo com a governante, as medidas entrarão em vigor em 01 de janeiro, segundo uma portaria conjunta entre o Ministério da Coesão Territorial, o Ministério das Infraestruturas e Habitação e o Ministério das Finanças.
Ex-SCUT com descontos para passageiros frequentes e transporte de passageiros
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."