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Esquema de imigração ilegal no Estado tinha como código "chamuças"

Diogo Camilo
Diogo Camilo 16 de outubro de 2019 às 08:26

A especialidade de origem indiana era utilizada pelo alegado líder da rede, o advogado Sabiria Ali, para saber se os processos já haviam sido despachados. Funcionários do Fisco, Segurança Social e SEF recebiam 200 euros por cada imigrante legalizado.

A rede de imigração ilegal desmantelada esta terça-feira pela Polícia Judiciária, numa operação em que foram detidos 22 suspeitos – entre advogados, funcionários do Fisco, da Segurança Social e do SEF -, foi montada há quatro anos com o objetivo de deixava entrar imigrantes do Paquistão, Índia ou Nepal através de trocas de subornos para garantir documentações e autorizações de residência.

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