Trata-se da espécie velella velella, ou veleiro, e não é tão perigosa como a caravela portuguesa. Ainda assim, "pode provocar alguma alergia ou irritação, sendo aconselhável evitar o contacto direto com os tentáculos", alerta o IPMA.
Apesar de semelhantes, os organismos gelatinosos que estão a aparecer na costa alentejana não são caravelas portuguesas. O alerta foi dado na sexta-feira pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontou, tal como tem feito ao longo dos últimos anos, para as diferenças entre as várias espécies.
Caravelas-portuguesas
A espécie que tem sido avistada nas águas da costa sudoeste de Portugal é a velella velella, ou veleiro. E, "à semelhança de anos anteriores, a sua ocorrência tem provocando algum alarmismo" por ser confundida com a caravela portuguesa, explicou o IPMA, acrescentando que esta última espécie ainda não foi detetada.
Ao contrário da caravela portuguesa, a veleiro "é inofensiva, não havendo evidências de causar queimaduras e problemas de saúde". As duas espécies em questão apresentam uma cor azulada, flutuam à superfície do mar e são avistadas nesta época do ano. Ainda assim, há várias diferenças e o IPMA aponta algumas para que não restem dúvidas.
A caravela portuguesa tem geralmente maiores dimensões do que a veleiro, com tentáculos a chegar aos 30 centímetros de comprimento. Estes tentáculos "são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras e outros problemas em pessoas de saúde mais frágil".
Já os tentáculos da veleiro são curtos e "na maioria dos casos não representa perigo para os banhistas, mas pode provocar alguma alergia ou irritação, sendo aconselhável evitar o contacto direto com os tentáculos".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.