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"Era uma pessoa com um coração enorme", diz empresa de português morto no Sri Lanka

21 de abril de 2019 às 17:14
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"Ia passar a lua-de-mel para um sítio calmo, com uma cultura completamente diferente. Gostava de viajar, viajava muito nas férias", afirmou o patrão de Rui.

O português que morreu nos ataques no Sri Lanka morava em Viseu, era funcionário de uma empresa de Vouzela e estava a passar a lua-de-mel naquele país asiático, disse à Lusa o patrão da vítima mortal.

"Era uma pessoa com um coração enorme, um grande amigo", afirmou Augusto Teixeira sobre Rui Lucas, que desde 2013 era seu colaborador na T&T Multielétrica, empresa que presta serviços nas áreas das energias renováveis, domótica e segurança, eletricidade e climatização,

Consternado com a notícia da morte do amigo, o empresário disse que é um "momento particularmente difícil" para os cerca de 30 colaboradores da empresa onde Rui Lucas trabalhava, em Crasto de Campia, a cerca de 40 quilómetros de Viseu, cidade onde a vítima mortal dos ataques residia.

Augusto Teixeira adiantou que Rui Lucas tinha casado há cerca de uma semana - "fez no sábado oito dias" - e estava no Sri Lanka em lua-de-mel com a mulher, que sobreviveu aos atentados.

"Ele gostava de desportos de natureza, mas acho que não foi por isso que escolheu o Sri Lanka. Ia passar a lua-de-mel para um sítio calmo, com uma cultura completamente diferente. Gostava de viajar, viajava muito nas férias", afirmou.

Durante o dia de hoje, o Sri Lanka foi alvo de vários atentados, que atingiram hotéis e igrejas, durante a missa pascal.

A capital, Colombo, foi hoje alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.

As oito explosões na ilha mataram, pelo menos, 207 mortos, e provocaram 450 feridos.

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