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A SÁBADO recebeu o seguinte direito de resposta em relação ao artigo "O caso da tourada e da encerrona na Moita".
Na edição da Revista Sábado de 2 de novembro de 2023, um artigo assinado pelo jornalista Marco Alves, intitulado "O caso da tourada e da encerrona na Moita", coloca em causa, de forma absolutamente injustificada e inaceitável, a minha reputação e o meu bom nome, enquanto Presidente da Câmara Municipal da Moita.
Desempenho o cargo porque fui eleito pelo povo e não porque o "roubei aos comunistas", como diz o referido jornalista, usando uma expressão que denuncia o tom do artigo. Este, para além da ausência de interesse jornalístico, aparenta ter como único objetivo atentar contra minha dignidade e, por essa via, prejudicar todo o executivo.
Na verdade, o referido jornalista serve-se de um conjunto de factos para construir uma narrativa assente nas suas próprias convicções, levantando suspeitas sobre a legalidade e transparência de um procedimento de contratação pública que nada tem de duvidoso e que se esclarece em poucas linhas: o município contratou Luis Trigacheiro para dar um espetáculo no concelho da Moita e o artista vai atuar dia 2 de dezembro, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, o local previsto no referido procedimento.
É certo que o espetáculo vai acontecer mais tarde que o previsto, devido a um atraso nas obras deste equipamento municipal, em estrito cumprimento da legalidade, pelo que não aceitamos que dessa alteração de calendário seja extrapolada uma atuação lesiva do interesse público.
Em todo o artigo, o jornalista que assina a peça deixa no ar um clima de suspeição sobre a atuação da Câmara Municipal, procurando associar o adiamento do espetáculo ao financiamento pela autarquia de um evento privado na Praça de Touros da Moita, sem qualquer fundamento e que a Câmara Municipal perentoriamente negou, e fazendo referência a um conjunto de outros casos e polémicas de contornos vagos e sensacionalistas.
A liberdade de expressão e o direito de informação, que respeito, não podem pôr em causa o direito à honra e ao bom nome, como aconteceu neste artigo, e as ideias pré-concebidas não devem, em circunstância alguma, sobrepor-se aos factos, como o jornalista Marco Alves permitiu que acontecesse nesta história, mesmo depois da explicação que lhe foi dada pela autarquia.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"