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Director da PJM confessa que aparecimento de armas de Tancos foi encenado

Diogo Barreto
Diogo Barreto 28 de setembro de 2018 às 22:14

Director da Polícia Judiciária Militar afirma que encenou aparecimento de material de Tancos por interesse nacional. Arguido vai recorrer da medida de prisão preventiva.

O coronel que dirige a Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, confessou ao juiz João Bártolo que o aparecimento de material bélico roubado em Tancos em Junho de 2017 foi encenado. Vieira invocou o interesse nacional para os militares terem feito um "acordo de cavalheiros" com o ladrão das armas, um ex-fuzileiro de 36 anos, para que este pudesse devolver o material roubado sem serem sofridas consequências, ou seja, fugindo à justiça.

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