Não me parece injusto o que ganham os médicos mas aflige-me ser cúmplice, pelo silêncio ou inacção, da tremenda injustiça que estamos todos a fazer aos enfermeiros de todas as categorias, especialidades e condições.
Alguns dirão, lá dos seus sofás do T5 no centro de Lisboa, onde exibem as suas quarentenas fofinhas gravando home-vídeos bastante ridículos, que sou um pouco populista. Que sou o gajo que anda com aquele discurso da corrupção, com a mania de que os políticos são isto e aquilo. Não é verdade. Nunca fui populista e nunca achei que os discursos sérios sobre a corrupção se constroem numa perspectiva de terra queimada. Sempre fui bastante moderado no voto, nas ideias sobre o Estado, o povo e a vida em geral. Os meus amigos sabem-no bem. E sabem, no essencial, o que penso sobre a corrupção: tudo o que vai para o bolso de um político ou de um funcionário corruptos é dinheiro público roubado ao bem de todos, na Saúde, na Educação ou na Segurança. Vem isto a propósito de um amigo, um socialista democrático, como Mário Soares gostava de dizer, eleitor do actual governo, que hoje escrevia numa pequena rede social das suas amizades uma coisa de grande inspiração sobre o estado de emergência que vivemos e que, sem a licença dele, aqui partilho:
Dia 19, vou para o inferno ganhar seis euros à hora
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.