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DGS desaconselha uso de parques infantis por terem "riscos acrescidos"

Graça Freitas frisou que a utilização de parques infantis, que "nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações", encerra "riscos acrescidos".

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, frisou hoje que a utilização de parques infantis encerra "riscos acrescidos", desaconselhando a sua utilização por serem equipamentos que "nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações".

"Os parques infantis constituem um equipamento lúdico, mas que encerram por si só riscos porque podem levar a uma grande aglomeração de crianças sem regras. Continuamos a não aconselhar a sua utilização na atual situação epidemiológica. Os equipamentos nem sempre são devidamente higienizados entre utilizações e o controlo da mobilidade entre crianças dentro do parque também não está assegurado", disse Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde, que falava na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia da covid-19 em Portugal, foi hoje confrontada com a pergunta sobre o porquê de se manterem os parques infantis fechados, quando decorre o regresso às escolas.

Graça Freitas lembrou que "a maior parte das crianças não usa máscara e no exterior também não está recomendado esse uso", razão pela qual pediu "muita parcimónia" na abordagem a este tema.

"Há relvados, há parques públicos (...) onde as crianças podem brincar. Consideramos que um parque infantil encerra um risco acrescido que se calhar não vale a pena ter. [As crianças] podem divertir-se ao ar livre em outros espaços em segurança", frisou a diretora-geral da Saúde.

Portugal contabiliza pelo menos 2.040 mortos associados à covid-19 em 81.256 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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