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Estão em causa suspeitas dos crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.
Cinco pessoas foram detidas no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária por crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências. Segundo oCorreio da Manhã, o presidente da câmara de Espinho Adelino Reis, eleito pelo PS, é um dos detidos.
D. R.
"Foram executadas cerca de duas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local, residências de funcionários da autarquia e diversas empresas sedeadas nos concelhos de Espinho e Porto, tendo-se procedido à detenção de cinco pessoas", indica o comunicado. Entre os detidos, encontra-se "um titular de cargo político, um funcionário da autarquia e três empresários".
De acordo com o comunicado da PJ, "a investigação versa sobre projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos".
OCorreio da Manhãadianta que as buscas se deveram a queixas e denúncias de licenciamentos, feitos pela autarquia, desde 2018. Suspeita-se de "ligações ilícitas entre um gabinete de arquitetos, um arquiteto e a própria câmara de Espinho".
A imprensa adianta que também Joaquim Pinto Moreira, que foi o antecessor de Adelino Reis, está a ser investigado. É o agora vice-presidente do grupo parlamentar do PSD e o Ministério Público vai pedir o levantamento da imunidade parlamentar.
A operação contou com magistrados do DIAP Regional do Porto, bem como investigadores e peritos financeiros da Diretoria do Norte e peritos informáticos de várias estruturas da Polícia Judiciária.
Os detidos vão ser presentes à competente autoridade judiciária no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.