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Grupo Fortera nega "qualquer envolvimento" na Operação Vórtex da PJ em Espinho

Lusa 11 de janeiro de 2023 às 10:30
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Os detidos serão hoje presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. 

O grupo Fortera, promotora imobiliária, negou "qualquer envolvimento" na Operação Vórtex levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) e que culminou na detenção do presidente da Câmara Municipal de Espinho, um funcionário desta e três empresários. Os detidos passaram a noite nas instalações da PJ do Porto e devem ser ouvidos em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. 

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"Apesar de ter negócios de promoção imobiliária [Fortera] em Espinho não há qualquer envolvimento na operação levada a cabo esta terça-feira pela Polícia Judiciária naquele concelho", referiu a administração da empresa, em comunicado enviado à Lusa, depois de o seu nome ter sido envolvido nesta operação.

Além disso, a administração esclareceu que o diretor-executivo, Elad Dror, não foi detido, nem recebeu qualquer notificação nesse sentido.

"A empresa tem como valores fundamentais a integridade e a transparência em todas as suas ações e decisões. Desde a fundação, trabalha constantemente para a garantir que todas as suas práticas assentem na ética e na honestidade, com o compromisso da transparência em todas as áreas de atividade, incluindo relações com clientes, colaboradores e acionistas", sustentou ainda.

E acrescentou: "esses valores são essenciais para construir relacionamentos de confiança e sustentar o sucesso no longo prazo".

O presidente da Câmara de Espinho, um funcionário desta e três empresários foram detidos por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências na Operação Vórtex, disseram à Lusa fontes ligadas à investigação.

Em comunicado, a PJ explicou hoje que estas cinco pessoas foram detidas na sequência de cerca de duas dezenas de buscas, domiciliárias e não domiciliárias, que visaram os serviços de uma autarquia local, residências de funcionários desta e diversas empresas sediadas nos concelhos de Espinho (Aveiro) e Porto.

Posteriormente, fonte dessa autarquia do distrito de Aveiro adiantou à Lusa que as buscas da PJ prendem-se com licenciamentos urbanísticos do anterior mandato, confirmando buscas à residência do anterior presidente também.

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