NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d´Ávila, Carlos Meira e Francisco Rodrigues dos Santos são os candidatos à liderança do partido.
O CDS-PP começa hoje, em Aveiro, o seu 28.º Congresso nacional para eleger o sucessor de Assunção Cristas na liderança, cujo desfecho é imprevisível.
São cinco os candidatos na "corrida", Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), o deputado e porta-voz João Almeida, o antigo parlamentar Filipe Lobo d´Ávila, do grupo "Juntos pelo Futuro", o ex-presidente da concelhia de Viana do Castelo, Carlos Meira, e o líder da Juventude Popular (JP), Francisco Rodrigues dos Santos.
O programa do Congresso começa hoje com o discurso de despedida de Assunção Cristas, a ex-ministra da Agricultura que sucedeu a Paulo Portas como presidente, em 2016, e que anunciou a sua saída na noite das legislativas de outubro de 2019, quando o CDS perdeu 13 deputados, e ficou reduzido a cinco, com 4,2% dos votos.
Eleita vereadora na Câmara Municipal de Lisboa nas autárquicas de 2017, numas eleições em que o partido ficou à frente do PSD, é aí que vai continuar, acumulando com a sua atividade de docente universitária.
Segue-se, depois do almoço, a apresentação e debate das moções de estratégia global. São 15 no total, as cinco dos candidatos a líder e mais dez, de dirigentes e militantes, entre elas uma do eurodeputado Nuno Melo e do parlamentar Telmo Correia, que não excluíram, até ao momento, vir a apresentar um candidato.
A votação, em urna, das moções está previsto começar às 23:00 de hoje, prolongando-se até 30 minutos após o fim do debate, o que a mesa do congresso prevê acontecer às 02:30 de domingo.
Um dos momentos decisivos do Congresso é a votação das moções dado que é uma espécie de primeira volta para escolher o líder. E quem vencer, por norma, apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.
Este é um Congresso eletivo e é lá que, de facto, se elege o seu presidente -- o CDS já teve eleições diretas, como o PSD ou o PS, mas abandonou-as.
Os candidatos, olhando a história recente do partido, são muitos (5) e não há, até às vésperas do congresso, sinais de eventuais desistências ou acordos entre eles.
Os delegados serão, no total, cerca de 1.400, entre eles 1.160 eleitos, sem estar vinculados a nenhuma das 15 moções de estratégia global, o que baralha mais as contas.
Neste quadro, nenhuma das candidaturas divulgou publicamente, até ao momento, qualquer estimativa de apoios de delegados aos três concorrentes que estarão, segundo dirigentes centristas ouvidos pela Lusa nas últimas semanas, em "melhores condições" para vencer -- João Almeida, Filipe Lobo d'Ávila e Francisco Rodrigues dos Santos.
O 28.º Congresso nacional do CDS termina no domingo com as eleições para os órgãos nacionais, a sessão de encerramento e o discurso do novo presidente, que ficará em funções por dois anos, até 2022.
Delegados ouvem Cristas e discutem moção no primeiro dia de congresso do CDS
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.