João Gomes Cravinho avançou que compromissos assumidos na defesa da propagação da Covid-19 representaram um custo acrescido de 20 milhões, mas que houve um conjunto de despesas que não foram executadas.
O ministro da Defesa assumiu hoje que a pandemia de covid-19 significou despesa acrescida "para cima de 30 milhões de euros", na sua audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).
A questão foi colocada pela deputada social-democrata Ana Miguel dos Santos, que perguntou ainda a Gomes Cravinho que outras missões ficaram comprometidas em virtude do sucedido desde o início do ano.
"Para cima de 30 milhões em compromissos assumidos e inopinados com a pandemia e ainda faltam dois meses até final do ano, mas temos um equilíbrio que nos dá confiança para 2021", afirmou o responsável governamental.
Gomes Cravinho esclareceu que "também houve um conjunto de despesas que não foram executadas, por exemplo exercícios militares que não foram realizados por causa da pandemia".
O ministro da Defesa Nacional e os secretários de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, e de Recursos Humanos e Antigos Combatentes, Catarina Sarmento e Castro, estão em audição conjunta pelas comissão parlamentar de Defesa Nacional e comissão de Orçamento e Finanças.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.544 pessoas dos 144.341 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Defesa: Pandemia custou "para cima de 30 milhões de euros"
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