Sábado – Pense por si

Crónica: O Red-Bull da República

Vítor Matos 09 de março de 2016 às 12:38

O novo Presidente da República, homem dado a memórias e a recontar histórias, conheceu pessoalmente todos os protagonistas que ao longo dos últimos cinquenta ou sessenta anos falaram daquela tribuna

No mesmo prédio da família Rebelo de Sousa, morava um rapazinho mais novo que Marcelo, chamado Manuel Boto, que se recordava da educação do filho primogénito de Maria das Neves e Baltazar. "Tenho a ideia de que o Marcelo é claramente educado para ser um líder político", chegou a confidenciar Boto, ao recordar a infância passada na Rua de São Bernardo. "Quando percebem que têm um filho que é genial, a figura mítica do chefe político é uma ânsia muito grande". O pai encheu a criança de política, eventos políticos, conversas e conspirações de bastidores. Colegas da primária e do liceu lembram-se do melhor aluno da turma a dizer que um dia queria ser Presidente ou primeiro-ministro. Marcelo Rebelo de Sousa negará sempre que os pais desejavam "isto" para ele, ou que o criaram para "isto" mesmo. Marcelo também não assumirá que procurava, desde pequeno ou depois de crescido, a chefia do Governo ou do Estado como uma ambição incontrolável. No entanto, o menino Célinho havia de chegar a Presidente, certamente porque quis e desejou.

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