Sábado – Pense por si

Covid-19: Voos para repatriar angolanos de Portugal têm início na terça-feira

16 de julho de 2020 às 20:27
As mais lidas

O Governo angolano tinha anunciado, na quarta-feira, que Portugal seria o próximo destino de repatriamento para os angolanos que querem regressar ao seu país, cujas fronteiras foram encerradas a 20 de março devido à pandemia de covid-19.

Os voos humanitários para trazer os cerca de 7.000 angolanos retidos em Portugal devido ao fecho de fronteiras no seu país vão ter início na próxima terça-feira, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública angolano.

Franco Mufinda, que falava no habitual balanço epidemiológico diário sobre a covid-19, indicou igualmente que chegaram hoje ao país 270 angolanos provenientes do Brasil, entre os quais 27 crianças.

O responsável da Saúde não detalhou quantos angolanos deverão regressar de Portugal na terça-feira.

O Governo angolano tinha anunciado, na quarta-feira, que Portugal seria o próximo destino de repatriamento para os angolanos que querem regressar ao seu país, cujas fronteiras foram encerradas a 20 de março devido à pandemia de covid-19, mas sem avançar datas.

Segundo o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, que é também coordenador da comissão multissetorial de combate e prevenção da covid-19, cerca de 7.000 angolanos aguardam em Portugal para ser repatriados.

"O próximo destino será Portugal. Como sabem temos uma comunidade à espera do regresso de cerca de 7.000 cidadãos", o que vai representar um esforço elevado em termos financeiros e de meios de transportes, adiantou.

"Estão em condições bastante difíceis, reconhecemos isto. Não imagino estar três, quatro meses fora de casa e sem recursos para sobreviver", sublinhou o general Pedro Sebastião.

Depois disso será dada atenção a outros núcleos de angolanos que estão espalhados pela Europa e pelo mundo, como Dubai, disse na mesma altura.

Angola anunciou hoje mais 31 casos de covid-19 aumentando o número total para 607, dos quais 28 óbitos.

 A pandemia de covid-19 já provocou mais de 584 mil mortos e infetou mais de 13,58 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 14.042 mortos confirmados em mais de 645 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida da Guiné-Bissau (1.842 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.894 casos e 19 mortos), Moçambique (1.383 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (736 casos e 14 mortos) e Angola (607 infetados e 28 mortos).

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.