Sábado – Pense por si

Covid-19: Rede Aga Khan disponibiliza ala de hotel para pessoal médico em Lisboa

A ala, com 86 quartos, pode ser usada já a partir de segunda-feira num hotel da cadeia VIP que se situa junto ao hospital Curry Cabral, na avenida de Berna, em Lisboa.

A RedeAga Khan, em coordenação com uma cadeia de hotéis, disponibilizou uma ala de uma unidade hoteleira em Lisboa, para ser usada por profissionais de saúde, durante a crise causada pela pandemiacovid-19.

A ala, com 86 quartos, pode ser usada já a partir de segunda-feira num hotel da cadeia VIP que se situa junto ao hospital Curry Cabral, na avenida de Berna, em Lisboa.

"A oferta pretende responder a uma necessidade do Centro Hospitalar de Lisboa Central, tendo sido operacionalizada em coordenação com a administração dessa entidade, bem como com o Ministério da Saúde e com o Presidente da Câmara de Lisboa", anunciou hoje a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento, em comunicado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 119 mortes, mais 19 do que na véspera (+19%), e registaram-se 5.962 casos de infeções confirmadas, mais 792 casos em relação a sábado (+15,3%).

Dos infetados, 486 estão internados, 138 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 02 de abril.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.