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Covid-19: Farense defende fim dos campeonatos ou solução "baseada na meritocracia"

29 de março de 2020 às 22:56
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A direção do Farense assegurou aos sócios e adeptos que tudo irá fazer "para defender ao limite os legítimos direitos" do emblema.

OFarense, segundo classificado da II Liga antes da suspensão dos campeonatos profissionais devido à pandemia dacovid-19, defendeu este domingo a sua conclusão ou, se não for possível, "uma solução baseada na meritocracia".

"Achamos imperioso que sejam feitos todos os esforços para que nas competições de seniores sejam disputadas todas as jornadas em falta", refere o emblema algarvio, em comunicado divulgado nas redes sociais.

Se não for possível completar as jornadas em falta, o Farense apoia "uma solução baseada na meritocracia", uma vez que, justifica-se, "foram concluídas mais de 70% das jornadas em disputa".

"Seja por pontos, número de vezes em posição de promoção ao longo das 24 jornadas e ainda pontos a meio do campeonato", o clube de Faro defende que deve ser decidido quem subirá à I Liga.

A direção do Farense assegurou aos sócios e adeptos que tudo irá fazer "para defender ao limite os legítimos direitos" do emblema.

Quanto à anunciada conclusão dos campeonatos de formação, apesar de ainda esperar uma decisão da Associação de Futebol do Algarve sobre subidas e descidas nas provas distritais, o clube algarvio manifesta-se "solidário" com a medida, "tendo em conta o facto de se tratar de dimensões jovens, não seniores e não profissionais".

O Farense manifesta ainda a sua solidariedade à Federação Portuguesa de Futebol, Liga de Futebol e a todas as associações de futebol que se vêm envoltas "num período de decisões difíceis".

"É preciso equidade, sentido de justiça e responsabilidade, tanto nas decisões tomadas a nível das camadas jovens, como ao nível de todo o futebol sénior e profissional", conclui o emblema dirigido por João Rodrigues.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000. Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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