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Covid-19: PCP contra "estado de emergência a mais e medidas a menos"

04 de janeiro de 2021 às 15:00
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O importante será "o reforço do SNS, em meios e profissionais" e o apoio e proteção social para trabalhadores e empresários que "estão com a corda no pescoço", defende Jerónimo.

O PCP vai voltar a votar contra a renovação do estado de emergência devido à covid-19, considerando que "há estado de emergência a mais e medidas a menos" para combater a crise, disse hoje Jerónimo de Sousa.

No final de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o estado de excepção, por mais oito dias, o secretário-geral comunista afirmou que o importante será "o reforço do SNS, em meios e profissionais" e o apoio e proteção social para trabalhadores e empresários que "estão com a corda no pescoço".

"Há estado de emergência a mais, mas há medidas a menos", no Serviço Nacional de Saúde, por exemplo, mas também para responder aos problemas nos lares de idosos.

E pediu um reforço de medidas para fazer face à situação dos lares, onde se têm relevado mais surtos e mais mortes de idosos, através de uma "maior articulação" entre os ministérios da Saúde e da Segurança Social.

As chamadas "brigadas rápidas", afirmou, "não estão a dar resultado" quando, depois de uns dias, se vão embora e os problemas ficam nos lares.

Trabalhadores e pequenos empresários sentem necessidade de "medidas concretas" de apoio a pequenos e médios empresários, já previstos no Orçamento do Estado de 2021, que estão em "situação angustiante" ou com a "corda no pescoço", afirmou.

Nas últimas votações na Assembleia da República, a bancada do PCP votou contra a renovação do estado de emergência.

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