Marta Temido recordou que todas as nações "dependem e precisam" umas das outras e que é preciso "fortalecer os sistemas de saúde e os cuidados de saúde universais".
A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou, esta segunda-feira, perante a Assembleia Mundial da Saúde que a pandemia da covid-19 veio mostrar que "nenhum país está preparado" para enfrentar sozinho tal ameaça.
Falando a partir de Lisboa por teleconferência, Marta Temido considerou que todas as nações "dependem e precisam" umas das outras e que é preciso "fortalecer os sistemas de saúde e os cuidados de saúde universais".
Esta "arquitetura de saúde pública" precisa de ser global e de se fazer com "solidariedade e transparência", afirmou a ministra durante o plenário da Assembleia Mundial de Saúde, a reunião anual da Organização Mundial de Saúde.
"A covid-19 mudou as nossas vidas e o seu impacto e consequências continuarão a fazer-se sentir durante muito tempo", considerou, acrescentando que evidenciou "a importância da saúde pública", que tem implicações em toda a sociedade.
Marta Temido agradeceu aos portugueses pela "maneira responsável" como responderam às medidas de confinamento durante o período em que vigorou o estado de emergência no país e os passos para o retomar lento da normalidade.
A ministra destacou a importância de respeitar os direitos humanos durante este confinamento forçado.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.231 pessoas das 29.209 confirmadas como infetadas, e há 6.430 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Covid-19: Ministra da Saúde considera que pandemia mostrou impreparação dos países
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
“Majestade, se for possível afogar os 6 ou 7 milhões de judeus no Mar Negro não levanto qualquer objecção. Mas se isso não é possível, temos de deixá-los viver”.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.