Em vários casos, o repatriamento está a fazer-se no âmbito de esquemas de colaboração entre países europeus, ou mesmo com o recurso ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil da União Europeia, que permite conjugação de esforços entre diversos estados.
O Governo português assegurou, esta quinta-feira, que está a dar resposta a todos os pedidos feitos para repatriamento, por efeito da crise de pandemia, de turistas e viajantes ocasionais portugueses espalhados pelo mundo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, estima que sejam várias centenas o número de portugueses que neste momento estão a tentar o regresso a casa, estando a viajar nos vários continentes, e assegura que o Governo está a dar resposta a todos os pedidos junto de embaixadas e consulados.
"A minha maior preocupação, neste momento, é o caso do Peru", disse Santos Silva, em declarações à Lusa, referindo-se a um grupo de cerca de 100 portugueses que procura o regresso a Portugal, depois de as autoridades peruanas terem colocado limitações às entradas e saídas do país, como medida de contenção da propagação no novo coronavírus.
Santos Silva afirmou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) tem dado resposta a todos os pedidos que têm chegado a embaixadas e consulados, para apoio na repatriação.
Em vários casos, o repatriamento está a fazer-se no âmbito de esquemas de colaboração entre países europeus, ou mesmo com o recurso ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil (da União Europeia), que permite conjugação de esforços entre diversos estados.
Foi o que aconteceu com um pequeno grupo de turistas que estava nas Filipinas e que está neste momento de regresso, juntamente com um grupo mais alargado de turistas alemães, depois de os governos de Lisboa e de Berlim se terem entendido para um plano de repatriamento.
Um esquema semelhante ao que o Governo português já tinha ensaiado na operação de repatriamento dos 18 portugueses que estavam na cidade chinesa de Wuhan, ponto de origem da pandemia causada pelo novo coronavírus, e que regressaram em aviões que trouxeram europeus para casa.
Nos últimos dias, o Governo fretou quatro voos à TAP para repatriar um grupo de portugueses que estava em Marrocos, e que devem estar totós de regresso a Portugal na sexta-feira.
Na Argélia, no Norte de África, o MNE tem também em curso uma operação para repatriar cerca de 100 portugueses que pediram ajuda à embaixada.
Covid-19: Governo garante estar a dar resposta a todos os pedidos de repatriamento
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.