Tribunal diz que Governo dos Açores não pode decretar privação da liberdade individual, depois de queixoso colocado em quarentena obrigatória numa unidade hoteleira em Ponta Delgada ter avançado com um 'habeas corpus'.
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, declarou hoje que o fim das quarentenas obrigatórias a quem chega à região, determinado judicialmente, "eleva substancialmente" o risco de aparecimento de novas cadeias ativas de covid-19.
O executivo "acatará" a decisão do tribunal, mesmo discordando da mesma e considerando-a "errada e perigosa".
"Na prática, o fim das quarentenas obrigatórias eleva substancialmente o risco de surgimento de novas cadeias ativas, particularmente em São Miguel e Terceira, ilhas que recebem voos do exterior", declarou o chefe do Governo dos Açores, falando em conferência de imprensa em Ponta Delgada.
Em causa está uma iniciativa de um queixoso que foi colocado em quarentena obrigatória numa unidade hoteleira em Ponta Delgada e avançou com um 'habeas corpus', que foi entregue à juíza de instrução criminal do Tribunal de Ponta Delgada que, por seu turno, desencadeou os mecanismos legais.
Desde o dia 26 de março que todos os passageiros que chegavam aos Açores eram obrigados a ficar 14 dias em confinamento numa unidade hoteleira indicada pelo executivo açoriano, como medida restritiva para travar a evolução da pandemia de covid-19, tendo as despesas com o alojamento passado a ser pagas pelos passageiros não residentes no arquipélago desde 08 de maio.
A Ryanair e a SATA não estão a operar entre o continente e a região, mas a TAP continua a ter ligações, embora em menor quantidade que o habitual, entre Lisboa e Ponta Delgada e Lisboa e Angra do Heroísmo.
Portugal regista hoje 1.203 mortes relacionadas com a covid-19, mais 13 do que na sexta-feira, e 28.810 infetados, mais 227, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde.
Nos Açores, verificaram-se 15 mortes.
Covid-19: Fim das quarentenas "eleva substancialmente" risco nos Açores
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