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Covid-19: Atendimento em localidades com farmácia única será por postigo ou à porta

Para assegurar a cobertura farmacêutica, nomeadamente nas localidades onde existam farmácias encerradas, poderá ser feita entrega de medicamentos ao domicílio por farmácias dessa localidade ou das limítrofes.

As farmácias únicas nas localidades sem cobertura farmacêutica a um raio de dois quilómetros devem garantir o atendimento ao público por postigo ou sem entrada de utentes nas instalações por causa do surto de Covid-19. 

De acordo com as orientações enviadas pelo Infarmed às farmácias e à Ordem dos Farmacêuticos, para garantir o serviço farmacêutico à comunidade, nestas situações os farmacêuticos devem sempre usar equipamento de proteção individual.

O Infarmed diz ainda que as farmácias, quando necessário e para evitar o acumular de pessoas junto à zona de atendimento ao público, podem pedir aos utentes que tirem senha e aguardem no exterior.

A entrega de encomendas deve ser feita sem entrada do funcionário do armazenista nas instalações da farmácia e deverão ser desinfetadas no exterior as caixas e medicamentos e produtos de saúde, antes de entrarem nas instalações.

Nos casos de entregas ao domicílio, as farmácias comunitárias podem colaborar com os hospitais na entrega dos medicamentos ao utente.

Para assegurar a cobertura farmacêutica, nomeadamente nas localidades onde existam farmácias encerradas, poderá ser feita entrega de medicamentos ao domicílio por farmácias dessa localidade ou das limítrofes e o funcionário responsável por essa tarefa deve evitar o contacto com o utente e seus objetos pessoais.

Caso o diretor técnico ou farmacêutico não possa garantir as funções de direção técnica, o cargo pode ser ocupado por farmacêutico não pertencente ao quadro dessa farmácia.

Se não for possível garantir o funcionamento da farmácia, isso deverá ser comunicado ao Infarmed, para que seja encontrada uma forma de assegurar a cobertura farmacêutica da zona afetada.

Na sexta-feira, o número de casos confirmados por Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus, em Portugal subiu para 112 e os casos suspeitos duplicaram para 1.308.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.308 casos suspeitos, 172 aguardam resultado laboratorial.

Há ainda 5.674 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Na quinta-feira, o Governo decretou o estado de alerta, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Foram suspensas as atividades letivas a partir de segunda-feira, foi restringido o funcionamento de discotecas e similares e suspensas as visitas a lares em todo o território nacional.

O Governo decidiu igualmente proibir o desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, exceto dos residentes em Portugal, e limitar a frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança entre as pessoas.

Já tinham sido tomadas outras medidas em Portugal para conter a pandemia, como a suspensão das ligações aéreas com a Itália.

Em todo o mundo já foram infetadas mais de 131.000 pessoas e morreram mais de 4.900.

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