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Cotrim Figueiredo prevê gastar 500 mil euros na campanha presidencial

Quanto às receitas, o candidato conta receber 350 mil euros de subvenção estatal, e 125 mil euros de donativos, a que se juntam 25 mil euros em angariação de fundos.

O candidato presidencial Cotrim Figueiredo prevê gastar 500 mil euros na campanha eleitoral e conta receber 125 mil euros de donativos e 350 mil de subvenção estatal.

Cotrim Figueiredo prevê gastar 500 mil euros na campanha presidencial
Cotrim Figueiredo prevê gastar 500 mil euros na campanha presidencial ANDRÉ KOSTERS/LUSA

De acordo com um documento enviado à Lusa, Cotrim Figueiredo, candidato apoiado pela IL, a estimativa de despesas ascende a 500 mil euros, dos quais a maior fatia, 170 mil, destina-se a cartazes e telas. Em comícios e espetáculos, prevê-se um gasto de 100 mil euros, e em brindes 40 mil, entre outras despesas.

Quanto às receitas, o candidato conta receber 350 mil euros de subvenção estatal, e 125 mil euros de donativos, a que se juntam 25 mil euros em angariação de fundos.

Este orçamento, segundo a candidatura, foi entregue no dia 18 de dezembro, por e-mail, à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), que funciona junto do Tribunal Constitucional e tem a atribuição de fiscalizar as contas partidárias e das campanhas eleitorais.

Contudo, no site daquela entidade refere-se que o candidato "não entregou" o orçamento, o que fonte oficial da candidatura atribui a um "erro" da ECFP que espera ver regularizado.

No total, os candidatos presidenciais esperam gastar mais de 4,9 milhões de euros na campanha eleitoral, sendo que Luís Marques Mendes é o que estima investir mais para convencer os eleitores, com uma despesa de 1,32 milhões de euros.

As eleições presidenciais estão marcadas para 18 de janeiro de 2026, com um número recorde de 11 candidatos.

Os candidatos são Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD e CDS), António Filipe (apoiado pelo PCP), Catarina Martins (Bloco de Esquerda), António José Seguro (apoiado pelo PS), o pintor Humberto Correia, o sindicalista André Pestana, Jorge Pinto (apoiado pelo Livre), Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), André Ventura (apoiado pelo Chega) e o músico Manuel João Vieira.

Esta é a 11.ª eleição, em democracia, desde 1976, para o Presidente da República.

A campanha eleitoral decorre de 04 a 16 de janeiro.

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