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Costa: Nova variante não aparenta ser mais “danosa”, mas é precisa “máxima cautela”

Lusa 01 de dezembro de 2021 às 11:59
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Chefe de Governo salientou que, apesar da variante Ómicron ter "um maior índice de transmissibilidade", não tem uma "sintomatologia muito diferente das variantes anteriores".

O primeiro-ministro afirmou hoje que a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 aparenta ser "mais transmissível, mas não necessariamente mais danosa para a saúde", apelando a que, até que surja mais informação, se tenha o "máximo de cautela possível".

Lusa

Falando aos jornalistas pouco depois de participar na cerimónia de comemoração do 1.º de Dezembro, que decorreu hoje na Praça dos Restauradores, em Lisboa, António Costa salientou que, das informações que o Governo tem recebido tanto das "autoridades sul-africanas" como "dos contactos com médicos portugueses que trabalham na África do Sul", a variante Ómicron terá "um maior índice de transmissibilidade", mas não tem uma "sintomatologia muito diferente das variantes anteriores".

"As informações que têm sido recolhidas indicam uma coisa: primeiro, esta variante tem um maior índice de transmissibilidade, ou seja, é mais perigosa na transmissão, (…) [mas] não aparenta desenvolver uma sintomatologia muito diferente das variantes anteriores, ou seja, é mais transmissível mas não é necessariamente mais danosa para a saúde", afirmou.

No entanto, o chefe do executivo salientou que é "importante" saber-se mais sobre a nova variante e frisou que, até que haja mais informação, é necessário "o máximo de cautela possível".

"É preciso termos cautela porque ainda sabemos pouco, foi detetada há pouco tempo, portanto temos que ir aguardando a informação que as autoridades científicas vão produzindo. (…) É evidente que não nos podemos descuidar", salientou.

A nova variante do coronavírus SARS-CoV-2 (que provoca a covid-19), a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul, tendo sido identificados, até ao momento, 13 casos desta nova estirpe em Portugal.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.441 pessoas e foram contabilizados 1.147.249 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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