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O primeiro-ministro considerou hoje "positivo para o país" a "nova disponibilidade" do PSD para diálogo interpartidário
O primeiro-ministro considerou hoje "positivo para o país" a "nova disponibilidade" do PSD para diálogo interpartidário, destacando questões como a "Estratégia Portugal pós-2020" ou a descentralização, mas recusando quaisquer reformas da Segurança Social que impliquem cortes.
"Parece-me, obviamente, positivo para o país que haja, hoje, uma nova disponibilidade por parte do maior partido da oposição para negociar", afirmou o socialista António Costa, após um evento relacionado com a "WebSummit" (Cimeira da Internet), no Teatro Thália, em Lisboa.
O líder do PS comentava as declarações do novo presidente do PSD, Rui Rio, que reiterou hoje que os sociais-democratas estão "completamente disponíveis" para dialogar com "outros partidos" sobre reformas estruturais.
O chefe do Governo vai receber terça-feira, pelas 12h00, o novo líder social-democrata, na residência oficial de São Bento.
Costa exemplificou os casos das opções de investimento público e utilização dos quadros comunitários de apoio até 2030 ou da descentralização como áreas onde poderá existir diálogo, frisando que a actual solução governativa está encontrada, referindo-se ao Governo minoritário do PS, cimentado em acordos bilaterais com BE, PCP e PEV.
"Temos uma solução governativa que tem provado bem, o que prova bem que não deve mudar. Devemos prosseguir a trajetória de estabilidade política que temos tido ao longo destes dois anos e concluir a legislatura. É preciso não confundir o que são opções de governo com aquilo que são domínios onde é essencial que haja acordos políticos o mais alargados possível, envolvendo também a oposição", disse.
Costa transmitiu "felicitações pelo resultado" e "felicidades na liderança" a Rio, acrescentando ser "importante para os portugueses terem uma alternativa para um dia poderem querer vir a mudar de Governo", mas rejeitou a ideia de indexar os valores das pensões de reforma ao desempenho da economia.
"Há uma coisa que não é aceitável, uma linha vermelha. Um dos factores fundamentais da confiança que se devolveu à sociedade portuguesa foi, quem vive da pensão e do salário, saber que o montante da pensão e do salário a pagamento são sagrados e não podem ser cortados", afirmou.
O primeiro-ministro defendeu que a "Segurança Social é sustentável" e deu como o exemplo o de, "este ano, pela primeira vez", o Orçamento do Estado não ir ter "necessidade de subsidiá-la extraordinariamente porque, com a criação de emprego e o crescimento económico, atingiu a auto-suficiência necessária para 2018".
"Se o PSD tiver novas ideias para ajudar a termos uma Segurança Social mais forte, que não passem pelas receitas da anterior direcção, de cortes nas pensões em pagamento ou privatizações, estamos sempre disponíveis para ouvir", disse.
Costa falava à margem de uma reunião de balanço com cerca de 150 representantes de empresas start up (a começar actividade ou em lançamento), segundo a organização, que participaram nas duas primeiras "Web Summit" (Cimeira da Internet), em Lisboa, cuja terceira edição vai decorrer em Novembro.
Costa considera "positivo para o país nova disponibilidade" do PSD
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