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Primeiro-ministro diz que os recursos disponíveis não podem ser só alocados a quem trabalha no Estado.
O primeiro-ministro, António Costa, assumiu que é "uma ilusão" pensar-se que é possível que todas as expectativas sejam respondidas ao mesmo tempo, em consequência das exigências de várias classes referentes ao descongelamento de carreiras. A opinião do líder do Executivo socialista convergiu com as declarações do Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, feitas na segunda-feira. "A crise deixou marcas profundas, é uma ilusão achar que é possível voltar ao ponto em que nos encontrávamos antes da crise – isso não há!", afirmou Marcelo durante uma conferência na Fundação Gulbenkian, cujo tema era a educação, citado pelo Público.
Em Tunes, na Tunísia, Costa recordou que a consolidação financeira é fundamental e que os recursos disponíveis não podem ser só alocados a quem trabalha no Estado. "A ilusão de que é possível tudo para todos, já não existe isso. Temos de negociar com bom senso, com responsabilidade, procurando responder às ansiedades das pessoas, mas com um princípio fundamental: Portugal não pode sacrificar tudo o que conseguiu do ponto de vista da estabilidade financeira, porque isso, no futuro, colocaria em causa o que foi até agora conquistado", alegou.
O primeiro-ministro afirmou mesmo que um "princípio fundamental" do programa do Governo "é a consolidação das finanças públicas, a eliminação do défice e a redução da dívida para desonerar a economia e as finanças públicas portuguesas".
"Todos estes objectivos devem ser cumpridos para aumentar a capacidade de o País investir onde é necessário. Se queremos investir mais na qualidade da educação, na qualidade do sistema de saúde e nos serviços públicos não podemos consumir todos os recursos disponíveis com quem trabalha no Estado", defendeu o líder do executivo.
Perante os jornalistas, o primeiro-ministro sublinhou que o seu Executivo, com a linha até agora seguida, permitiu que Portugal possua agora "o maior crescimento económico desde o princípio do século, o menor défice desde o início da democracia, uma redução muito significativa da taxa de desemprego, com melhorias em simultâneo das condições de vida e um nível de confiança recorde". "Temos de manter essa linha. É preciso responsabilidade para que haja irreversibilidade nos passos dados por este Governo", acrescentou.
Questionado sobre o eventual aumento do défice no próximo ano, em vez dos projectados 1,1% com a contabilização das despesas para a prevenção e combate a incêndios, o primeiro-ministro recusou que essa fasquia seja ultrapassada.
"O défice para 2018 está fechado. Tendo sido tomada a decisão política de incorporar no Orçamento as medidas que em 2018 são possíveis - e que decorrem do relatório da Comissão Técnica Independente sobre incêndios -, isso tem naturalmente consequências sobre a previsão do défice. Agora, no que respeita a outras matérias, não haverá qualquer alteração" em relação à meta do défice em 2018, frisou António Costa.
Costa: "A ilusão de que é possível tudo para todos, já não existe isso"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.