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Corte de vagas de última hora indigna candidatos a sargentos

Tiago Carrasco 08 de novembro de 2017 às 08:01

Já se tinham demitido do emprego, desistido da faculdade e deixado a casa para incorporar o curso de sargentos da Força Aérea. Mas, no último dia útil antes do arranque da formação, foram excluídos sem justificação. Agora, 21 candidatos exigem a readmissão sob ameaça de abertura de processo contra a instituição.

Sandra Oliveira teve um Verão feliz. Ao sexto ano de tentativa de admissão no Curso de Formação de Sargentos dos Quadros Permanentes da Força Aérea, soube no passado mês de Julho que o seu nome figurava entre os 69 escolhidos e que, no início de Outubro, iniciaria uma formação de um ano no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota. "Mais do que as motivações económicas, é o gosto pelo ambiente militar e pela Força Aérea (FA) que me fez persistir durante seis anos e treinar à noite para superar os testes de admissão", diz a candidata, de 34 anos, que após sete anos como militar trabalhava como efectiva desde 2011 no armazém de helicópteros da Base Aérea de Beja, numa empresa que se encarregava das operações logísticas de busca e salvamento. "Mesmo quando passei à reserva, continuei próxima da vida militar, espreitando sempre uma oportunidade para voltar a entrar".

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