António Costa anunciou que, além dos indultos condedidos "por razões humanitárias", vai ser ainda apresentada ao parlamento uma alteração legislativa do regime de execução de penas.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o Governo vai propor ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, um conjunto de indultos que podem ser concedidos devido à pandemia da Covid-19 devido "por razões humanitárias".
Em conferência de imprensa, na qual anunciou o prolongamento do estado de emergência por mais 15 dias, Costa avançou também que será apresentada ao parlamento uma alteração legislativa do regime de execução de penas.
"Quanto à situação nas prisões aquilo que está previsto, e que temos trabalhado com o senhor Presidente da República também, é podermos trabalhar em três dimensões", começou por explicar.
Assim, a primeira dimensão, de acordo com António Costa, é a de "o Governo propor ao senhor Presidente da República um conjunto de indultos que, por razões humanitárias, podem ser concedidos".
"Segundo lugar, uma alteração legislativa quanto ao regime de execução de pena que apresentaremos à Assembleia da República", revelou ainda.
A terceira dimensão, de acordo com o chefe do executivo, "fica sujeita à avaliação, em função de cada caso concreto, por parte dos juízes de execução de pena".
"Porque são situações onde mais fácil do que fazer uma norma geral e abstrata, é em função do caso concreto e aí só os juízes de execução de pena poderão tomar as decisões adequadas", explicou.
A Provedora de Justiça recomendou na terça-feira ao Governo que o período de saída precária de reclusos seja aumentado para cerca de 30 dias com recurso à pulseira eletrónica face à pandemia Covid-19.
Também na terça-feira, os Juízes dos Tribunais de Execução de Penas (TEP) apresentaram ao Ministério da Justiça algumas medidas excecionais que poderiam retirar das cadeias cerca de 1.400 presos durante esta pandemia.
Coronavírus: Governo vai propor a Marcelo indultos para libertar presos
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