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Coronavírus: Feira do Livro de Lisboa adiada para final de agosto ou início de setembro

21 de março de 2020 às 08:42
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"As datas concretas serão confirmadas no decorrer da próxima semana", explica fonte, acrescentando que esse adiamento foi decidido "em coordenação com a Câmara Municipal de Lisboa".

A Feira do Livro de Lisboa 2020 será "adiada para as últimas semanas de agosto, início de setembro", disse hoje à Lusa fonte da consultora Lift, que assessora a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

"As datas concretas serão confirmadas no decorrer da próxima semana", informou a mesma fonte, acrescentando que esse adiamento foi decidido "em coordenação com a Câmara Municipal de Lisboa".

O adiamento -- que se deve à pandemia de covid-19 -- não é único no mundo, muitas feiras do livro têm sido canceladas, por exemplo em Madrid (Espanha), Bolonha (Itália), Londres (Reino Unido) ou Leipzig (Alemanha).

A covid-19 já causou seis mortos em Portugal e a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos e infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Hoje, o Governo voltou a reunir-se em Conselho de Ministros para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia, depois de, na quinta-feira, ter apresentado um primeiro lote de medidas de concretização do estado de emergência.

Entre as medidas estão o "isolamento obrigatório" para doentes com covid-19 ou que estejam sob vigilância ativa, sob o risco de "crime de desobediência", a generalização do teletrabalho para todos os funcionários públicos que o possam fazer, o fecho das Lojas do Cidadão e dos estabelecimentos com atendimento público, com a exceção de mercearias e supermercados, postos de abastecimento de combustível, farmácias e padarias.

As atividades letivas presenciais estão suspensas em todas as escolas desde segunda-feira e foi reposto o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, havendo nove pontos de passagem exclusivamente destinados ao transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.

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