"Caso seja decretada a realização de jogos à porta fechada, haverá acatamento nos jogos de competições profissionais por parte de todas as entidades envolvidas", diz a FPF.
Os clubes da I e II Ligas de futebol vão acatar a realização de jogos à porta fechada ou o possível adiamento de jornadas, anunciou hoje a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) após reunião extraordinária.
A reunião da Comissão Permanente de Calendários da Liga decorreu hoje na sede daquele organismo, no Porto, com o foco no surto de coronavírus, definindo "os procedimentos a adotar em caso de agravamento da situação em Portugal", pode ler-se em comunicado.
"Caso seja decretada a realização de jogos à porta fechada, haverá acatamento nos jogos de competições profissionais por parte de todas as entidades envolvidas", lê-se numa lista de conclusões.
Ressalvando que serão "sempre" seguidas "as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS)", a Liga explica ainda que, no caso de adiamento de uma partida, "a jornada toda deverá ser adiada para manter o equilíbrio competitivo".
Nesse quadro, a ronda será então programada em data destinada às competições europeias, uma vez que nenhuma equipa lusa se encontra já a disputar a Liga dos Campeões ou a Liga Europa.
Em último lugar, foi manifestada "preocupação" pelos compromissos internacionais de seleções agendados para o final do mês de março, para os quais os clubes devem libertar jogadores, por se tratarem "apenas de jogos sem apuramento em causa e que trarão deslocações desnecessárias de atletas".
O surto de Covid-19, detetado em dezembro de 2019, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infetou mais de 87 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 60 países.
Das pessoas infetadas, mais de 41 mil recuperaram.
Além de 2.873 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
A DGS manteve no sábado o risco da epidemia para a saúde pública em "moderado a elevado".
Coronavírus: Clubes vão acatar jogos à porta fechada
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O problema começa logo no cenário macroeconómico que o Governo traça. Desde o crescimento do PIB ao défice, não é só o Governo da AD que desmente o otimista programa eleitoral da AD.
Homem de pensamento e de ação, Laborinho Lúcio acreditava que “a justiça é um verbo no futuro”, lembrando-nos de que a sua construção é um caminho inacabado, feito de coragem, reflexão e esperança.
Cliques e emoções substituíram rigor e independência. Talvez o legado de Pinto Balsemão possa lembrar que ética, critério e responsabilidade são os alicerces de uma sociedade sustentável e de uma esfera pública saudável.
André Ventura disse finalmente aquilo que há tanto tempo ansiava: “Não era preciso um Salazar, eram precisos três para pôr o país em ordem”. Resta saber se esse salazarista conhece a fábula da rã que queria ser grande como um boi.