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Na concentração que vai ocorrer em Lisboa estarão presentes o primeiro-ministro, António Costa, e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
A inédita Greve Feminista marca o Dia Internacional da Mulher, que esta sexta-feira se assinala, com cinco sindicatos com pré-avisos emitidos para a paralisação, um momento de reflexão e várias manifestações por todo o país. Na concentração em Lisboa estarão presentes o primeiro-ministro, António Costa, e a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
A Greve Feminista, uma organização da Rede 8 de Março, um coletivo de organizações feministas, vai estar por todo o país, em Albufeira, Aveiro, Braga, Chaves, Coimbra, Lisboa, Porto, Viseu, Amarante, Vila Real, Évora, Fundão, Covilhã e São Miguel, nos Açores, entre manifestações e uma greve social.
Em declarações à agência Lusa, uma das responsáveis pela organização confessou haver uma "forte expectativa" em relação ao evento marcado para sexta-feira para que a "ruas se encham de pessoas, sobretudo de mulheres".
De acordo com Andreia Peniche, e na perspetiva da Rede 8 de Março, "está criado o momento para que as pessoas percebam que é na rua que podem fazer uma demonstração de força da importância da agenda feminista".
Explicando que a greve feminista internacional se divide entre greve ao trabalho laboral, greve ao trabalho doméstico, greve estudantil e greve ao consumo, Andreia Peniche disse também que não se trata de uma greve tradicional, mas sim de uma greve social, em que se pretende olhar para o quotidiano das mulheres e perceber as várias discriminações de que são alvo, procurando uma solução global.
Cinco sindicatos nacionais: Sindicato Nacional do Ensino Superior, Sindicato dos Trabalhadores de Cal Center, Sindicato das Indústrias, Energia, Serviços e Águas de Portugal, Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social e Sindicato de Todos os Professores, emitiram pré-aviso de greve.
A manifestação em Lisboa está marcada para a praça do Comércio, às 17h30, à qual vai juntar-se o movimento Maré Feminista, uma iniciativa criada para a marcha do 25 de Abril, como forma de juntar no mesmo espaço organizações e associações feministas e de defesa dos direitos das pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).
É uma homenagem a Marielle Franco, a ativista brasileira assassinada no ano passado, e vai buscar o nome à favela onde vivia a política e feminista.
Em nome da organização, Patrícia Vassallo e Silva apontou que a violência sobre as mulheres e a justiça são os maiores problemas e os temas que precisam de maior enfoque: "Tem de haver uma grande luta e [a justiça] é o nosso maior e mais grave problema".
Disse acreditar que a iniciativa tenha uma grande adesão, tendo em conta o número de femicídios desde o início do ano, apontando que a "diversidade se está a juntar".
A Maré Feminista está também marcada para o Porto, às 18h00.
Contra a discriminação das mulheres, hoje há Greve Feminista
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.