João Almeida, Filipe Lobo d’Ávila e o líder da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, não disseram claramente estar na corrida à liderança do partido.
O conselho nacional do CDS-PP para marcar o congresso da sucessão de Assunção Cristas demorou seis horas e meia e terminou hoje de madrugada, sem que nenhum dos dirigentes "em reflexão" tenha anunciado uma candidatura à liderança.
Nem João Almeida, deputado e porta-voz do partido, nem Filipe Lobo d’Ávila, do grupo "Juntos pelo Futuro", nem o líder da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, que está "disponível para aquilo que os militantes" entenderem que pode "ser mais útil", disseram claramente estar na corrida à sucessão de Cristas, que se afastou depois dos maus resultados do CDS das legislativas, em 06 de outubro, disseram à Lusa vários conselheiros nacionais.
Foram mais de seis horas de reunião em que, na primeira parte, os três dirigentes e Abel Matos Santos, único candidato assumido, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), fizeram intervenções em que falaram dos resultados do partido, que passou de 18 para cinco deputados, com 4,2% dos votos, e pediram reflexão sobre o futuro.
No final de um concorrido conselho nacional, mas já com a sala da sede do CDS-PP com pouco mais de 20 conselheiros, a ainda líder, Assunção Cristas, prometeu uma "presença discreta", para fazer a representação institucional do partido, e disse sair da reunião tranquila com a participação que teve e com o debate de ideias a que assistiu.
E despediu-se, já passava das 04:00, com a frase: "Vamo-nos vendo e, se não for antes, vemo-nos no congresso."
Na reunião foi aprovada a realização do 28.º congresso nacional do CDS para 25 e 26 de janeiro de 2020, em local ainda a definir.
Conselho nacional do CDS marca congresso, mas candidatos "em reflexão" não avançaram
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.